sexta-feira, 12 de setembro de 2014

As prioridades em primeiro lugar

Ageu 1:2-7
2 - Assim fala o SENHOR dos Exércitos, dizendo: Este povo diz: Não veio ainda o tempo, o tempo em que a casa do SENHOR deve ser edificada.
3 - Veio, pois, a palavra do SENHOR, por intermédio do profeta Ageu, dizendo:
4 - Porventura é para vós tempo de habitardes nas vossas casas forradas, enquanto esta casa fica deserta?
5 - Ora, pois, assim diz o SENHOR dos Exércitos: Considerai os vossos caminhos.
6 - Semeais muito, e recolheis pouco; comeis, porém não vos fartais; bebeis, porém não vos saciais; vesti-vos, porém ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o num saco furado.
7 - Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Considerai os vossos caminhos.

“Não veio ainda o tempo”. O povo achava que a reconstrução da casa do Senhor em seu meio não era importante.
Nesta ocasião, a população de Judá estava erguendo para si casas tão elegantes que chegavam a rivalizar com a residência real e o próprio santuário.
Mesmo assim, era opinião geral que ainda não era a hora de recomeçar a trabalhar na construção do novo templo.
Esta passagem não condena propriamente o povo de Deus por viver em casas confortáveis, mas, sim, chama a atenção para a necessidade de uma reavaliação de suas prioridades.

“Aplicai o vosso coração aos vossos caminhos.” O povo é chamado a refletir sobre seus hábitos e suas atividades e a questionar se sua atitude é sensata diante do Senhor.

Deus pede ao seu povo que avalie sua vida. Eles comiam e bebiam, mas não se sentiam satisfeitos; vestiam-se, mas nunca se sentiam bastante aquecidos, e os assalariados constantemente sentiam como se tivessem o bolso furado, por onde o dinheiro se perdia.

“Vou dar mais atenção as coisas de Deus assim que eu tiver mais tempo...”;
“vou voltar a passar mais tempo em oração e na leitura da Bíblia assim que eu terminar esse projeto em que eu estou envolvido”
“qualquer dia desses vou ver se ajudo aquela missão da minha igreja junto as comunidades carentes”
Quem já disse ou pensou isso, ou coisa semelhante, pode ter uma ideia da situação do Judá pós-exílico.

O povo de Deus, após haver começado a reconstruir o tempo, parou a obra com um ou dois anos de trabalho. Voltou a envolver-se mais com seus próprios interesses e compromissos e, quando percebeu, 16 anos já se haviam passado. O templo continuava incompleto. Não veio ainda o tempo, significando não é hora ainda para isso, alegava o povo. Deus puniu os judeus por causa dessa atitude. Suas prioridades estavam, de fato, distorcidas. Haviam colocado Deus em segundo plano, em de honrá-lo como Senhor de sua vida. A rejeição ao templo era, na verdade, uma rejeição a Deus.

A palavra de Deus aos que haviam retornado do exílio trata, sobretudo, de prioridades. Não pode haver pendências em nossa vida espiritual. É tempo de priorizar o que precisa ser priorizado, de colocar Deus de volta no centro dos nossos compromissos.

Fonte: O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento - Central Gospel

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Casais - Muros de Separação - Jesus Pode Derrubá-los

Portanto, o que Deus uniu, ninguém o separe. Marcos 10.9

Muitas vezes, em um relacionamento conjugal, erguem-se muros que separam o casal e não permitem que ambos desfrutem uma relação tranquila e amorosa. Isto acontece porque um dos cônjuges, por algum motivo, se sentiu ferido ou ameaçado. Um deles, ou ambos, recebeu a picada venenosa de uma violência verbal, sentiu a dor da negligência etc… . Então, o acesso para o ser interior de cada um se fechou, movido pela necessidade de defesa.

Eis algumas barreiras causadoras dos muros que se interpõem entre os cônjuges:
  • Medo – “Tenho medo que meu cônjuge deixe de me amar, se me conhecer como realmente sou.”
  • Abuso – “Ainda me sinto ferida(o), prejudicada(o) pelos abusos dos quais fui vítima.”
  • Culpa – “Fiz algo do qual me envergonho imensamente. Não quero que meu marido (esposa) saiba.”
  • Orgulho – “Não estou disposto (a) a admitir minhas fraquezas, medos e preocupações.”
  • Ressentimento – “Não consigo superar uma ofensa que meu marido (esposa) me fez no passado. Meu rancor é tão grande que já escapou do meu controle.”
  • Negligência – “Meu marido (esposa) está sempre ocupado(a). Sinto que não sou a sua principal prioridade.”
  • Ferimento – “Meu cônjuge tem um implacável espírito crítico e por diversas vezes ele me feriu.”
  • Medo de ser vítima de fofoca – “Se eu compartilhar minhas emoções e desejos mais íntimos, será que meu marido (esposa) não comentará sobre eles com outras pessoas, me expondo?”
  • Egoísmo – “Minha ânsia por poder, possessões, dinheiro, popularidade, sucesso, etc., está deteriorando meu casamento.”
  • Insulto – “As palavras cruéis que meu cônjuge me disse (ou diz) têm arrasado minha auto-estima.”
Se o seu relacionamento está fragilizado, saiba que Jesus Cristo veio para destruir os muros que crescem entre os casais, entre as pessoas. Pela Sua morte e ressurreição, ele nos transforma em poderosos guerreiros que podem destruir muros, por maiores que sejam. Não importa quão alto ou impenetráveis esses muros possam parecer, Deus é maior que qualquer um deles e poderoso para colocá-los abaixo de forma definitiva.

PENSE NISSO!
O projeto mais fascinante que podemos ter é o de sermos usados
para eliminar sombrios e assustadores muros que
possam crescer entre as pessoas (Marcos 10. 7-9).


Fonte: "Devocional Para Casais - Jaime e Judith Kemp"

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Como discutir com o seu cônjuge



Destruidores da Comunicação:

·      Descrição negativa do problema: Uma colocação muito longa, muito vaga ou muito emotiva do problema.

·      Reclamações cruzadas: em vez de ouvir a queixa do cônjuge, você o interrompe imediatamente com sua própria queixa. Por exemplo: “Então você acha que eu não te escuto, heim? Você nunca quer discutir as coisas realmente importantes”.

·      Crítica: Estar sempre apontando as falhas do cônjuge não ajuda, mesmo que você ache que seja uma crítica “construtiva”. Observe seu tom de voz, porque muitas vezes isso fala tanto ou muito mais do que as palavras.

·      Exagero: Frases que empregam palavras como “sempre” ou “nunca”. “Você sempre envolve minha mãe”; “Você nunca considera meus sentimentos”. Você não traz nenhum benefício para seu casamento aumentando os fatos ou fazendo generalizações exageradas.

·      Leitura de pensamentos errônea: Isso na hipótese de você saber o que se passa na mente do cônjuge, acusando-o de falsos motivos. Já que você tem de supor, suponha que os motivos dele são honestos. Faça tudo o que puder para evitar afirmações sobre as quais você só poderia ter certeza se tivesse acesso à mente do cônjuge – declarações do tipo: “Você faz só para que eu me sinta mal”.

·      Falar demais: Recusar dar ao cônjuge “tempo igual”, monopolizando a conversa.

·      Acusação: Sempre tentar atribuir a culpa e nunca estar disposto a compartilhá-la.

·      Definição do problema: Prolongar-se na exposição do problema ou concentrar-se no passado, em vez de procurar soluções positivas.

·      Desvio do foco da discussão: Fazer colocações irrelevantes que refletem a incapacidade de se concentrar em um ponto durante a discussão dos problemas. Ou usar de argumentos que saltam de um problema para outro, em vez de manter o foco na questão que está sendo discutida.

Você pode perceber como esses comportamentos negativos podem ser prejudiciais ao casamento. Se você está agindo conforme um desses padrões, se esforce para conter-se, retrate-se e procure abordar as questões de forma mais positiva.

Fonte: Livro – Traits of a Happy Couple – Dr. Larry Halter